Revanchismo

25 de setembro de 2019
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A democracia é relacionada com a liberdade de pensar e escolher os representantes da população via eleição direta. Em 28 de outubro de 2018, o Brasil elegeu por ampla maioria um presidente que trazia uma mensagem fora dos padrões a que estávamos acostumados.

Com mensagens simples, claras e associadas ao restabelecimento da ordem no país e liberdade econômica, Jair Messias Bolsonaro venceu todos aqueles que buscavam evitar tais assuntos e preferiram entregar “mais do mesmo”, mudando apenas a estética do discurso.

A maioria dos brasileiros já estava cansada e descrente daquele “mais do mesmo” e ansiava por uma gestão pública com menos escândalos e mais ações que colocasse o país de volta aos trilhos de um futuro mais próspero.

Com a escolha de uma equipe ministerial muito mais técnica do que política, o Presidente Bolsonaro mostra a clara intenção de cumprir seu plano de campanha. Entretanto, isto parece agredir de forma irreconciliável as práticas políticas que no passado recente foram ineficazes em fazer o nosso país acompanhar os níveis do desenvolvimento global.

O governo atual pode estar errado? Sim, é claro que pode, no entanto, também pode estar certo. Em contraposição a esta dúvida,  lembrando que não existe certezas absolutas no mundo dos homens, os fatos mostraram que os governos anteriores estavam efetivamente errados e repeti-los seria algo como a certeza do fracasso.

Ao invés de ficarmos gastando tempo em discutir questões rasas do passado recente, o recomendável é buscar desbravar o futuro e analisar o nosso melhor posicionamento, enquanto Nação para o que está por vir.

A compreensão e comportamento diante das guerras comerciais, a robotização de atividades que hoje são fonte de emprego humano, a super produtividade na agricultura, a internet 5G, os novos produtos, a aceleração dos processos de qualificação profissional através de novas técnicas e tecnologias e a pesquisa científica de ponta, dentre outros aspectos, são fundamentais para posicionarmos o Brasil em uma situação melhor.

E este futuro é logo ali na frente. Estamos falando de dois, três ou quatro anos. Diante destas desafiadoras agendas, o debate político que o Brasil ainda vem privilegiando, repleto de revanchismos, é ainda mais estéril, inútil.

Se não olharmos para o futuro de forma realista, novamente ficaremos para trás no contexto mundial. O tempo é de arrumar a casa de forma decente e buscar protagonismo na ciência e na economia. E isto não se faz com discursos, corrupção e corporativismos e sim com ordem, progresso e pragmatismo.

É provável que estejamos diante da maior revolução científica, produtiva e de relações sociais da história da humanidade. O tempo é de escolher entre o protagonismo e a alienação disfarçada de ideologias que não cabem mais na realidade do século XXI.

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