O segundo semestre de 2019 está chegando. E o que podemos esperar dos próximos seis meses? Que exista harmonia entre os Poderes. Que eles consigam convergir e trabalhar pelo bem da sociedade brasileira. Desta forma, a atividade econômica, que avança e recua, avança e recua, poderá, finalmente, deslanchar. Com isto, a confiança dos investidores também voltaria.
A economia mostrou que as indefinições não contribuem em nada para melhorar o cenário do país. No primeiro trimestre de 2019, o IBGE notou queda da atividade econômica de 0,2%, na comparação com o último trimestre de 2018.
No acumulado de 12 meses, houve crescimento de 0,9%. Em síntese, estes números mostram que a economia perdeu fôlego. Para piorar, os dados preliminares de abril indicam que, no início do segundo trimestre do ano, a atividade continuou fraca: o indicador de desempenho do Varejo registrou queda de 0,6%, na comparação com o mês anterior.
No que diz respeito à inflação e aos juros, as perspectivas são um pouco mais positivas. As projeções indicam que o país termine o ano com uma taxa inflacionária de 3,89%. A taxa básica de juros também deve cair, uma vez que a atividade mais fraca do que se esperava e a inflação sob controle poderão levar ao caminho para que isso aconteça. É uma boa notícia, desde que a redução seja repassada a empresas e consumidores.
Com a aprovação da reforma da previdência, que esperamos seja concluída de forma sustentável e urgente, a discussão em torno de uma reforma tributária que diminua os elevadíssimos impostos vai possibilitar a construção de um cenário próspero e transparente.
E, para o varejo gaúcho, caso as perspectivas econômicas do país melhorem, haverá um incremento do consumo no Rio Grande do Sul. Tradicionalmente, o segundo semestre do ano apresenta datas como o Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, onde o comércio eleva suas vendas. Todo o novo capital injetado no mercado, como o que surge pelo pagamento do 13º salário, deixa a população com mais poder de compra e de investir em bens de consumo, fomentando o ciclo virtuoso da economia.
Há inúmeras oportunidades de mercado, como vendas, abertura de novos pontos de venda e postos de trabalho. Os lojistas devem estar preparados para esse novo ciclo, que, em havendo consciência estadista de nossos governantes, acontecerá em breve.
É o que desejamos fervorosamente. Está na hora do Brasil ser, com as condições diferenciadas em relação a outros países, ser uma nação muito forte em sua economia e mais justa no aspecto social.