Restrições ao comércio destroem a base econômica do RS

20 de julho de 2020
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FCDL-RS reforça sua posição de que os setores produtivos não são responsáveis pela disseminação da Covid-19

 

Há várias semanas a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS têm apontado os equívocos do governo estadual e de vários municípios gaúchos na determinação de impedir o funcionamento do comércio como forma de conter a expansão do Coronavírus.

No entanto, a restrição às atividades comerciais não foram seguidas por outras medidas como o fechamento de praças e parques e a redução da lotação nos transportes coletivos. Além disso, nos grandes centros urbanos a maioria das pessoas vive em locais pequenos e lotados, ampliando as chances de contaminação.

Desta forma, o fechamento do comércio, onde se mantém o distanciamento, se impõe o uso de máscaras e se oferece álcool em gel para uso, somado ao confinamento de milhares de pessoas em diminutos espaços residenciais, criam duas condições: destroem a base econômica do Rio Grande do Sul e impulsionam a contaminação.

– O desemprego causado pelo fechamento das atividades econômicas já deixou o campo da teoria e se materializa na multiplicação de cidadãos pedindo comida nas ruas. Somente entre março e maio deste ano já foram extintos 122 mil empregos no Rio Grande do Sul, sendo 33 mil no comércio. E as projeções para junho e julho são de mais postos de trabalho eliminados. Quem aguardava pelo pior, não precisa mais esperar. O pior já chegou. E só vai piorar ainda mais, se estas medidas equivocadas não forem imediatamente revertidas – avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Para o presidente da FCDL-RS, os lojistas gaúchos estão à beira do abismo financeiro. É preciso que o governador e os prefeitos tenham o bom senso de parar de creditar aos setores produtivos a disseminação da Covid-19 e priorizem suas ações na ampliação da estrutura de saúde e ao controle de aglomerações em espaços públicos.

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