QUOD lista cinco desafios do setor financeiro no combate às fraudes

28 de junho de 2022
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Especialistas no tema elencaram os principais pontos de atenção para o mercado durante evento realizado em São Paulo

 

Com o objetivo de discutir os principais desafios impostos pelas fraudes ao mercado financeiro e de pagamentos, além das tendências do setor para os próximos meses, a Quod, uma das maiores empresas de inteligência de dados do país e uma das gestoras do Cadastro Positivo, reuniu, recentemente, profissionais de diversas organizações financeiras em São Paulo.

 

No evento, o head de Novos Negócios da Quod, Raphael Salmi, explicou que dados, tecnologia de ponta e inteligência analítica são os pilares da Quod para o desenvolvimento de soluções que ajudem as instituições financeiras a viabilizar negócios com segurança.

 

– Para enfrentar o cenário desafiador, é preciso expandir um mecanismo de defesa. O compartilhamento de casos confirmados de fraudes entre as instituições financeiras se torna uma ferramenta vital para dar maior proteção aos seus negócios e também aos consumidores – alertou Raphael.

 

Os especialistas que participaram do encontro, representando instituições como Itaú, Bradesco, Polícia Federal, AME Digital, PicPay. Super Digital e VISA, destacaram cinco pontos que chamam a atenção como os principais desafios e tendências do mercado.

 

O primeiro é o compartilhamento de casos confirmados de fraudes entre instituições financeiras, lembrado como a chave para fortalecer a segurança. Todos os palestrantes admitiram que a base de dados compartilhada é crucial para aprimorar a segurança sem degradar a experiência do usuário.

 

– Por meio da análise dos dados disponibilizados, é possível fornecer um escore de confiança e outros sinais de segurança que mostram às empresas o risco de efetuar uma operação. Quanto mais instituições aderirem, maior será a cobertura desta base e precisão dos escores fornecidos- explicou Raphael Salmi.

 

O segundo aspecto elencado foi a escassez de profissionais qualificados. Problema antigo do mercado de segurança cibernética, a escassez de profissionais com boa formação se acentuou com a pandemia, que, diante da adoção massiva do trabalho remoto, abriu o leque de opções de vagas para outros estados e países.

 

Segundo Cassius Schymura, CEO da Quod, esse é um dos principais desafios do setor, sendo necessário investir na formação e retenção dos profissionais.

 

O terceiro ponto é a velocidade de resposta e repressão. Para Erik Siqueira, chefe do Núcleo de Repressão a Fraudes Bancárias da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, a transação decorrente de golpe ou fraude realiza-se em velocidade infinitamente maior à da investigação dos golpes, muitas vezes por dificuldades burocráticas ou não compartilhamento entre as regiões do país.

 

O quarto tópico apontado pelos especialistas foi a conscientização dos consumidores. Eles lembraram que investimentos em tecnologia, profissionais qualificados e soluções avançadas de biometria são necessários, mas de nada adiantam se o consumidor não se conscientizar.

 

Para se ter uma ideia de quanto a atitude do consumidor contribui para a fraude, basta lembrar que 80% delas são determinadas por engenharia social, ou seja, o criminoso descobre informações sobre a vítima e ela mesma facilita o trabalho do fraudador.

 

Por fim, é preciso adotar elementos fundamentais como o foco cada vez maior em dados, analytics e tecnologia. Dados são essenciais porque há uma carência enorme de indicadores de medida, e é preciso medir bem, analisar e investir na solução.

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