Presidente Vitor Augusto Koch avalia que maior autonomia dada aos municípios e regiões amplia o diálogo dos gestores públicos com os segmentos econômicos
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, considera bom o novo modelo de monitoramento e gestão da pandemia, denominado Sistema 3As – Aviso, Alerta e Ação – que substituirá o distanciamento controlado, anunciado pelo governo estadual nesta sexta-feira (14/05) e que entra em vigor no domingo (16/05).
O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, avalia que o principal aspecto do novo modelo é a ampliação do poder de decisão das regiões e dos municípios na definição dos protocolos de saúde a serem seguidos pelos setores produtivos e pela população. Além disso, a possibilidade do comércio ter horário ampliado para trabalhar, podendo receber mais clientes sem risco de aglomeração, também é outro ponto positivo.
– No nosso entendimento, os prefeitos são os entes públicos que melhor conhecem a realidade de seus municípios. Nos parece que o governo estadual acerta em ampliar a participação desses gestores na definição de como cada cidade e cada região vai administrar o controle da pandemia. Também é importante que o Executivo estadual siga municiando o a sociedade com os indicadores da doença e que oriente e gerencie os momentos de maior dificuldade do seu controle que, eventualmente, venham a ocorrer. O fundamental é que os setores produtivos possam continuar em atividade, mesmo em momentos mais delicados, respeitando os protocolos estabelecidos para cada atividade – ressalta Vitor Augusto Koch.
O presidente enfatiza que a FCDL-RS seguirá trabalhando de forma colaborativa com o governo estadual e os prefeitos, orientando, de maneira firme, os lojistas gaúchos para que continuem cumprindo com todo rigor os protocolos estabelecidos, como o uso de máscara, a disponibilização de álcool em gel e a observação do distanciamento dentro das lojas.
– Neste momento, conciliar os cuidados com a saúde e limitar o mínimo possível a economia são ações que podem ajudar o Rio Grande do Sul a retomar seu crescimento e evitar agravamento da crise social que o estado vive – afirma Vitor Augusto Koch.
No novo sistema anunciado pelo Governo do Estado, a população, atividades e municípios serão regrados por dois tipos de protocolos: os gerais e os de atividades. Os protocolos gerais serão definidos pelo governo estadual e devem ser seguidos obrigatoriamente por toda a população, em todas as atividades e em todos os municípios.
Além dos protocolos gerais, o Estado definirá protocolos de atividades, que serão divididos entre obrigatórios e variáveis. Os protocolos de atividades obrigatórios são específicos e devem ser seguidos para cada atividade, em todos os municípios. Por exemplo, o Estado pode determinar que, em restaurantes, seja mantida a distância mínima de dois metros entre mesas e grupos.
Os protocolos de atividades variáveis por região serão propostos pelo Estado como padrão para cada atividade, considerando o risco e o quadro atual da pandemia no Rio Grande do Sul. Essas regras poderão ser ajustadas por uma região para adequá-las à realidade de cada uma, desde que no mínimo 2/3 dos municípios da região concordem com elas. Esses protocolos complementarão o regramento das atividades, e é sobre esse conjunto de protocolos que as regiões poderão atuar.
Confira a íntegra do Sistema 3As de Monitoramento
Confira abaixo os protocolos gerais e de atividades.