A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa promoveu, na quarta-feira (13/09), audiência pública para debater os impactos do piso regional na economia do Estado do Rio Grande do Sul (RS), atendendo proposição dos deputados Professor Claudio Branchieri (Podemos) e Miguel Rossetto (PT).
A FCDL-RS participou do encontro e, em conjunto com as demais entidades empresariais presentes, se manifestou contra o índice de reposição apresentado pelo Governo do Estado em julho deste ano, de 9%, além de defender a extinção do piso regional.
Caso o texto encaminhado pelo executivo estadual seja aprovado pela assembleia, o salário mínimo do Rio Grande do Sul subirá para R$ 1.573,89, retroativo a maio de 2023, o que impactará intensamente as finanças das empresas gaúchas, a maioria delas composta de micro e pequenos empreendimentos que não possuem condições de arcar com esse reajuste.
As entidades pontuaram que é o aquecimento da economia que estimula a geração de empregos e não uma ação do governo. Além disso, a elevação do piso regional acaba por contaminar as demais convenções coletivas dos trabalhadores.
A audiência pública teve a presença do secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, explicando o porque da proposta encaminhada pelo executivo. Também se manifestaram o Superintendente Regional do Trabalho, Claudir Nespolo e o diretor do Dieese, Ricardo Manfroi.
Houve, ainda, espaço para as manifestações de diversos deputados estaduais, expressando seus pontos de vista em relação ao piso regional.