Economia (13/10): futuros em NY operam em queda antes dos dados do CPI e do início da temporada de balanços

13 de outubro de 2021
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Voltamos do feriado com as ações asiáticas encerrando de forma mistas, com os investidores pesando o impacto da inflação elevada sobre a recuperação econômica e de olho também na próxima temporada de balanços que se avizinha.

 

Na Ásia, as ações japonesas registraram perdas modestas, enquanto a Coreia do Sul foi o destaque de alta em meio a dados robustos que indicam uma forte recuperação do mercado de trabalho.

 

Já os futuros em Wall Street operam em queda, enquanto os investidores aguardam pela confirmação de suas perspectivas de lucros corporativos mais sólidos em sua próxima janela de balanços. A Apple deve confirmar um provável corte nas metas de produção do iPhone 13 para 2021 devido à escassez de chips, colocando novamente o foco em problemas na cadeia de suprimentos relacionados à pandemia.

 

O mercado americano se prepara para um relatório do CPI dos EUA que deve mostrar uma inflação ainda elevada. A alta do petróleo foi interrompida, mas o petróleo bruto permanece em torno de US $ 80 o barril em meio a uma crise global de energia. Os futuros de carvão térmico chinês atingiram novo recorde .

 

Os investidores continuam monitorando as dificuldades da dívida do China Evergrande Group, ainda que continue muito provável que Pequim não permitirá que a turbulência em torno da incorporadora se transforme em uma crise sistêmica. No entanto, resta pouca clareza sobre os próximos passos das autoridades chinesas.

 

Em Hong Kong, as negociações foram canceladas por causa de uma tempestade.

 

O Fundo Monetário Internacional alertou para o risco de quedas repentinas e acentuadas nos preços das ações globais e nos valores dos imóveis, à medida que os bancos centrais globais retirem o apoio que forneceram durante toda pandemia.

 

Enquanto isso, as exportações da China em yuans cresceram em um ritmo mais rápido em setembro do que no mês anterior, de acordo com cálculos da Bloomberg, apesar de uma crise de energia em todo o país que obrigou as empresas a cortarem a produção.

 

Por aqui, a taxa de transmissão (Rt) do Sars-CoV2 no Brasil é a menor registrada desde abril do ano passado, quando começou a ser aferida, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres. O índice de 0,60, anunciado nesta terça, 12, indica que cem pessoas contaminadas transmitem a doença para outras sessenta e reverte a tendência de alta observada há duas semanas, quando chegou a 1,04.

 

De acordo com a margem de erro calculada pela universidade britânica, a taxa brasileira atual pode variar de 0,24 a 0,79. Quando está abaixo de 1 a taxa indica que a propagação do vírus está em declínio. O oposto ocorre quando ela está acima de 1, indicando aumento. A Rt é considerada uma das principais referências da evolução da pandemia de covid-19.

 

Fonte: Morning Call XP

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