A sexta-feira (08/10) começa de forma positiva para os mercados globais, com a maioria das ações asiáticas encerrando a semana no positivo, com o auxílio das ações chinesas (que voltaram a ser negociadas hoje), diminuindo as preocupações sobre o teto da dívida dos EUA, após a aprovação de uma legislação que tira o risco de default e garante o aumento no teto da dívida de curto prazo, interrompendo o impasse de semanas que abalou os mercados financeiros.
As ações japonesas tiveram desempenho superior e a China avançou após a reabertura de seu longo feriado. S&P 500, Nasdaq 100 e os futuros europeus flutuam no terreno positivo, muito próximos da estabilidade, na esteira de um terceiro dia de ganhos para as ações dos EUA.
Os indicadores de ações da China resistiram aos problemas contínuos da dívida no setor imobiliário do país e às amplas facetas regulatórias de Pequim. Os contratos futuros de títulos do governo caíram à medida que o banco central drenou a liquidez de curto prazo do sistema bancário.
O rendimento do Tesouro dos EUA em 10 anos atingiu o maior nível desde junho. Os investidores estão preocupados com a inflação em meio a uma crise global de energia, e o relatório da folha de pagamento dos EUA nesta sexta-feira pode confirmar as expectativas de que o Federal Reserve em breve começará a reduzir as compras de títulos.
Assim, as ações globais estão em sua melhor semana desde o início de setembro, ajudadas pela ação dos EUA para evitar o risco de um default imediato em meio a disputas políticas sobre o limite da dívida. Mas as pressões sobre os preços alimentadas pelas commodities, a perspectiva de uma política monetária mais rígida e a desaceleração do setor imobiliário da China continuam sendo riscos para a recuperação econômica global.
Entre as commodities, o petróleo estendeu uma recuperação depois que o Departamento de Energia dos EUA disse que não tem planos “neste momento” de explorar as reservas de petróleo do país para ajudar a conter a alta dos preços dos combustíveis.
Por aqui, o União Brasil, partido que vai sair da fusão PSL-DEM, iniciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato em 2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). “Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade.
Moro também mantém conversas com o Podemos.
De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer em novembro. “Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios”, disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL. A união dos dois partidos foi aprovada nesta quarta-feira, 6, pelos diretórios das legendas e, agora, depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Morning Call XP