Vontade política, inteligência e retidão

27 de junho de 2024
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Liderar uma micro, pequena ou média empresa é uma tarefa de muita responsabilidade. Os gestores desses empreendimentos travam, diariamente, o bom combate em favor do desenvolvimento. São responsáveis por gerar empregos, renda e tributos essenciais para mover o círculo virtuoso da economia dos municípios, dos estados e do país.

 

No Brasil, em especial, as micro, pequenas e médias empresas totalizam 99% dos empreendimentos existentes e respondem por quase 55% dos empregos com carteira assinada no setor privado. Por isso, fazer uma gestão eficiente desses negócios é um fator decisivo para o cenário econômico.

 

A carência de uma gestão eficaz é um dos principais fatores que levam os negócios a fecharem suas portas. Em momentos de crise, tais como, recessão; a recente pandemia, e agora, o desastre climático, os problemas causados pela desorganização na gestão se mostram ainda maiores.

 

É fundamental que os gestores das micro, pequenas e médias empresas se alicercem no planejamento estratégico, tenham uma visão sistêmica, previsionem e provisionem a saúde financeira e operacional de seus negócios. Condição que minimiza consequências nas constantes mudanças, tanto de cenário, bem como mercadológicas.

 

Investir em gestão de qualidade, condiciona em potencial escala a previsibilidade, inovação em processos, investimentos em capacitação e alinhamento com novidades de mercado.

 

Contudo, o momento atual exige uma ação forte e assertiva, especialmente do governo federal para socorrer as micro, pequenas e médias empresas no Rio Grande do Sul.

 

Não é hora de vaidades, disputas ou até revanches políticas. O Estado do Rio Grande do Sul sempre foi um ente federativo promissor, gerando riquezas que puderam ser distribuídas aos outros integrantes, especialmente para aqueles estados que não se auto-sustentam.

 

Sofremos uma devastação climática sem precedentes. Não há justificativas para culpar A ou B pelas ocorrências, bem como atribuir falta de planejamento, pois mesmo que fossem feito, os investimentos seriam volumosos e poucos apoiariam investir em algo que nunca havia acontecido e fora do alcance da imaginação.

 

Fato inédito na federação brasileira, foram mais de 400 municípios atingidos, de alguma forma, em um total de 497, ou seja, 80,5 % do território gaúcho.

 

Hora de “pé na tábua”, de celeridade. Trâmites burocráticos precisam ser superados com inteligência, vontade política e retidão.

 

Momento de celebrar o dia Internacional das Micro, pequenas e médias empresas. Contudo, tempo também de socorrer a filial chamada Rio Grande do Sul, para que possamos voltar rapidamente a gerar lucros ao Brasil.

 

Um Forte Abraço!

 

Vitor Augusto Koch
Presidente da FCDL-RS

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