Os novos desafios das liquidações de início de ano

7 de janeiro de 2021
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FCDL-RS projeta reaquecimento das vendas varejistas gaúchas com a adoção, em janeiro e fevereiro, desta tradicional estratégia dos lojistas

 

Os primeiros dias de janeiro marcam, na maior parte do Brasil, o início do período de liquidações do comércio varejista. No Rio Grande do Sul, este processo ocorre, com mais intensidade, em fevereiro, especialmente nas cidades onde as férias acabam reduzindo o número de clientes nas lojas. Os preços mais atrativos são uma forma dos lojistas animarem os consumidores a comprar.

 

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS observa que neste ano, em função das restrições impostas pelas políticas públicas estadual e municipais por conta da pandemia da Covid-19, grande parte dos varejistas gaúchos tende a ser mais agressiva em suas ofertas.

 

– Entendemos que os setores que tiveram queda significativa de vendas em 2020, como vestuário e calçados, material de escritório, informática e eletrodomésticos poderão ter seu consumo reprimido retomado a partir das promoções. Além disso, existe a perspectiva de flexibilização e futura eliminação do distanciamento social, com a massificação da vacina contra a Covid-19, o que deve fazer os consumidores buscarem renovar o seu vestuário e modernizar as tecnologias de informática e telecomunicações, especialmente aquelas com utilidade produtiva – ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

 

As liquidações do primeiro bimestre também devem encontrar outros pontos favoráveis ao incremento das vendas, como a taxa SELIC no menor patamar histórico das últimas décadas, 2% ao ano; o aumento de 53% do dinheiro para consumo circulando na economia entre novembro de 2019 e outubro de 2020, especialmente em função da liberação do auxílio emergencial pelo Governo Federal para as famílias de maior vulnerabilidade social; e a recuperação dos indicadores de emprego, o que impulsiona a retomada do consumo reprimido ao longo de 2020.

 

– Portanto, o dinheiro está abundante no mercado. Por outro lado, os consumidores, mesmo com a intenção de aumentar seu nível de compras, estão naturalmente mais criteriosos na escolha dos produtos, lembrando que as habilidades do uso da internet, especialmente em termos de pesquisa de preços, evoluíram muito no decorrer de 2020. Desta forma, venderá mais o lojista que ofertar descontos percebíveis e personalizar o atendimento, promovendo uma experiência de compra positiva ao seus clientes – destaca Vitor Augusto Koch.

 

A prática de liquidações nos primeiros meses tem proporcionado uma maior participação de janeiro e fevereiro – tradicionalmente os meses de menor movimento nas lojas – nas vendas totais do ano. Até 2013, os dois meses representavam cerca de 14% do volume comercializado pelo varejo no Rio Grande do Sul. Em 2020, esta participação aumentou para o patamar de 16%, o que representou um grande progresso para os lojistas.

 

 

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