FCDL-RS projeta a contratação de 18 mil colaboradores extras pelo comércio nos dois últimos meses de 2023
A proximidade do final do ano e, conseqüentemente, de datas como Black Friday, Natal e Reveillon, deve ampliar o consumo no estado e, também, aquecer o mercado de trabalho do comércio gaúcho, abrindo milhares de vagas temporárias no setor.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS projeta a abertura de 18 mil postos de trabalho temporários no estado no último bimestre de 2023, ajudando a suprir a necessidade de ampliação do quadro de colaboradores que os lojistas gaúchos apresentam no período.
– É uma boa notícia que traz reflexos positivos tanto para quem contrata como para quem é contratado, na medida em que isso demonstra a expectativa de crescimento de vendas e, ao mesmo tempo, proporciona maior geração de renda e de consumo – avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O dirigente lembra que a contratação de temporários ajuda o comércio a se preparar adequadamente para o tradicional aumento da demanda de consumidores no final do ano. Um detalhe importante nessa procura é o papel fundamental desempenhado pelas lojas físicas no mercado de trabalho. Elas começaram a contratar trabalhadores temporários no início de outubro, mas na medida em que o Natal se aproxima, a oferta de emprego aumenta, com a maior parte das vagas sendo abertas em novembro.
– Há a perspectiva de incremento das equipes de vendas em lojas e mercados, além da necessidade de reforço em setores como caixa, estoque e recepção. Geralmente, os empresários contratam entre um e dois novos colaboradores nesse período do ano e eles podem trabalhar em torno de três meses. Vale destacar a importância do trabalhador temporário estar motivado para exercer sua atividade, na medida em que muitos deles podem ser efetivados ao final de seus contratos. Para 2024 existe a projeção de uma taxa de efetivação no Rio Grande do Sul em torno de 14% – ressalta Vitor Augusto Koch.
A expectativa da FCDL-RS é de que a maior parte dos temporários, cerca de 50%, seja contratada por lojas do segmento de vestuário, calçados e acessórios, ramo mais impactado pelas vendas de final de ano, que, costumeiramente, apresentam crescimento consistente nos meses de novembro e dezembro.