Palavra do Presidente
Uma praxe histórica do comércio era no dia 31 de dezembro colocar uma placa que dizia: “Fechado para Balanço.”
Plagiaremos nossos companheiros com a apresentação de um balanço sobre o tempo deste ano completamente diferente, onde uma pandemia se assolou por todo o planeta, espalhando medo, angústia e incertezas.
Na palavra do criador, podemos comprovar um tema que fala sobre o tempo: “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” Eclesiastes 3.
Comprovadamente vivemos tempos de guerra, de choro e de perdas insubstituíveis. Tudo isto já estava previsto no planejamento do mundo. O medo da doença foi disseminado e sabidamente, ele é um paralisante eficaz e deflagra o caos.
Muitas decisões equivocadas foram tomadas durante esta situação catastrófica e agravaram os resultados, sem contabilizar a falta de investimentos e responsabilidade de governantes. O Governo tem por obrigação magna, prover a educação, segurança e saúde entre outros. Contudo, há muitos anos não consegue atender estas determinações.
O Brasil tem uma constituição e que obrigatoriamente precisa ser respeitada. O que vimos?
Cerceamento do ir e vir, afronta ao livre comércio, inobservância a hierarquia, retirada de poderes do executivo, políticas de saúde pública não sendo implantadas, mesmo com disponibilização de recursos federais para tal. A conta veio! O “#ficaemcasa”, está apresentando o demonstrativo. E agora?
O discurso de que: “a saúde é o que importa e o resto se dá um jeito”, é parcialmente verídico. Entretanto deveria ter sido: “a saúde é o que importa, cuidemos dela e da economia também.”
No resultado do balanço vemos claramente o que não pode ser continuado, como por exemplo, a majoração da carga tributária que recai sobre todas as pessoas, pagando mais caro por produtos, retirando poder de compra e empobrecendo as famílias.
O planejamento para 2021 aponta para a urgência da implantação de uma ampla reforma administrativa, trazendo no trilho reformas tributária e política. Criação de políticas públicas que fortaleçam nossa indústria, incentivem a inovação, criatividade, parcerias público privadas de toda a ordem, tal qual a integração Governo, Universidade e Empreendedores.
A identificação é clara do que precisa ser feito.
Muitas coisas no âmbito mundial estão apontando para uma retomada forte da economia, tal qual: a vacina contra o Coronavírus aplicada já em 47 países e com mais de 5 milhões de pessoas vacinadas. Caso as mutações do vírus não sejam radicais, o fim da pandemia está chegando.
A melhoria da atividade econômica está se consolidando no Brasil e RS; o dinheiro circulante é maior do que em 2019, lógico que também em razão do auxílio emergencial. Com SELIC estável, a retomada do emprego no Brasil e no RS é fato.
As vendas varejistas mantém viés de recuperação. Há uma grande perspectiva de excelente safra. Mãos à obra! No balanço geral identificamos os erros e vislumbramos as soluções.
Por tudo que passamos sejamos gratos, e mantenhamos a esperança em novos e prósperos tempos, tal qual nosso Deus nos fala em Romanos 12:12: “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.”
Feliz Ano Novo!
Vitor Augusto Koch
Presidente da FCDL-RS