Planejamento, ação e velocidade

13 de dezembro de 2021
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Palavra do Presidente

Por intermédio das ações, dados e análises, podemos fazer projeções a respeito do comportamento da economia neste novo período pós pandemia.

Em razão da evolução nas questões sanitárias, fortalecendo os canais de prevenção, detecção e tratamento do coronavírus, todos os setores da sociedade mundial deverão enfrentar mudanças significativas nos próximos anos.

Na economia, a pandemia trouxe reflexos que alteraram o cenário mundial. Em 2020 o mundo saiu de um crescimento de 2,5% comparado ao ano de 2019 para uma recessão global de 3,5%.

Esta situação será revertida na medida em que a vacinação avançar. A velocidade da imunização e a sua disseminação são fundamentais para o resgate social e econômico.

Em razão da pandemia, de forma abrupta, o Brasil teve estancado um crescimento econômico que aconteceu em 2019 e tinha tudo para se consolidar em 2020 e 2021.

Mesmo com todos os obstáculos desde o surgimento da pandemia, medidas como o Pronampe, Auxílio Emergencial e ajuda federal aos governos estaduais, mantiveram girando a roda da economia do país.

Para uma recuperação da economia brasileira, é fundamental que as taxas de juros tenham patamares mais compatíveis com as necessidades de crescimento. Juros altos, inibem os investimentos das empresas privadas; o setor público vê a sua dívida crescer, as famílias e pessoas passam a comprar menos em razão dos altos custos do crédito e surgimento da necessidade de maiores garantias, além da corrosão do orçamento familiar.

Taxas de juros mais baixas, quando a inflação não ocorre devido a consumo, estimulam o investimento produtivo e aceleram o círculo virtuoso da economia.

Políticas públicas pró-ativas são necessárias e urgentes para fomentar negócios, gerar empregos e renda e promover a sustentabilidade das empresas.

As previsões para o Comércio indicam que a recuperação deve ocorrer de forma gradual. Conciliar os canais físico e online é uma necessidade dos estabelecimentos de todos os portes.

A loja física não será excluída no cotidiano dos consumidores. A experiência de compra possibilita conhecer melhor o produto no aspecto da qualidade, manuseio e negociações de preços e prazos. São fatores que se tornam decisivos para o fechamento do negócio.

O planejamento estratégico é fundamental.

A celeridade das mudanças, evolução e novos produtos exige que o empreendedor esteja a par das tendências e comportamento de consumo para que as turbulências ou carências de políticas públicas não coloquem em risco o empreendimento.

A resiliência do povo gaúcho e brasileiro favorece a rápida adaptação às mudanças, sendo que sua determinação, aliadas a organização e metodologia, facilitam a retomada da economia.

Embora que desde março de 2020 desafios enormes surgiram, ou, foram impostos, a transição exige investimentos estratégicos em novas áreas, tecnologias e modelos de negócios. 

As empresas que planejarem, agirem e impuserem velocidade, terão oportunidades de crescimento e perenidade.

O Brasil e o Rio Grande do Sul são fontes abundantes de recursos naturais e riquezas diversas. Implementar melhorias constantes na gestão empresarial aceleram a recuperação da economia.

Pense nisto.

 

Vitor Augusto Koch

Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS

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