Economia (14/10): mercados globais abrem a quinta-feira no terreno positivo após ata do FED

14 de outubro de 2021
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As ações asiáticas fecharam em alta (exceção à China), na mesma direção dos futuros de ações dos EUA e dos recém abertos mercados europeus, à medida que os investidores vão digerindo os novos dados de inflação divulgados especialmente pelos EUA e China.

O índice de ações da Ásia-Pacífico da MSCI subiu pelo segundo dia. A Coreia do Sul foi o destaque de alta no continente, embora o mercado chinês tenha encerrado o dia em leve baixa, após os dados mostrarem a maior inflação na indústria em quase 26 anos.

Nos EUA, o CPI mostrou que a inflação americana se manteve acima de 5%, enquanto as últimas atas do Fed sinalizaram uma redução nas compras de títulos a partir de meados de novembro ou dezembro. O petróleo Brent se estabilizou acima dos US $ 83 o barril e o ouro caiu de sua maior alta em quase um mês.

Os investidores continuam avaliando a resiliência da reabertura econômica, a interrupções na cadeia de suprimentos, o salto nos preços ligados à energia e a perspectiva de redução do suporte dos bancos centrais. Na temporada de balanços, até agora os executivos das empresas que integram o S&P 500 mencionaram a frase “cadeia de suprimentos” cerca de 3.000 vezes em comunicados a investidores – número muito maior que a média.

O ex-secretário do Tesouro, Lawrence Summers, criticou os formuladores de política monetária dos EUA por prestarem muita atenção às questões sociais e não o suficiente ao maior risco para a inflação desde os anos 1970. O governo Biden está tentando aliviar os gargalos da cadeia de suprimentos antes da temporada de compras de Natal, mas as autoridades reconhecem que suas opções são limitadas.

Por aqui, a Câmara concluiu a votação do projeto que muda a incidência de ICMS sobre combustíveis e estabelece um valor fixo por litro para o imposto. O texto-base foi aprovado por 392 votos a 71. Já os cinco destaques – sugestões de mudança que podem mudar o teor do texto – que haviam sido apresentados pela oposição foram rejeitados. A proposta segue agora para o Senado, onde tem poucas chances de avançar em razão da resistência dos Estados, que temem perder arrecadação.

Pelo texto aprovado, a cobrança passará a ser feita considerando um valor fixo por litro – a exemplo de impostos federais PIS, Cofins e Cide -, modelo conhecido como “ad rem”. Ele substituirá a cobrança atual, que utiliza um porcentual sobre o valor o preço de venda.

O ICMS incide sobre o preço médio ponderado ao consumidor final, que é atualizado a cada 15 dias. Por isso, quando a Petrobras aumenta o preço do combustível, a arrecadação dos Estados também cresce, mesmo que as alíquotas permaneçam inalteradas.

O ICMS sobre gasolina varia de 25% a 34% – em São Paulo, por exemplo, é de 25%, e no Rio de Janeiro, de 34%. Sobre o diesel, as alíquotas variam de 12% a 25%; sobre o etanol, de 12% a 30%; e sobre o gás de cozinha, de 12% a 25%.

A proposta é uma tentativa de dar freio ao aumento dos combustíveis, que tem pressionado o bolso dos consumidores. A desvalorização do real frente ao dólar e o aumento do preço do barril de petróleo são as principais causas do aumento dos preços. A Petrobras tem posição dominante de mercado: é praticamente a única fornecedora do País e detinha 98% do mercado de refino até 2019. Quase 7% da gasolina consumida no País entre janeiro e junho deste ano foi importada.

 

Fonte: Morning Call XP

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