Economia (07/10): mercados globais ensaiam recuperação após progresso entre republicanos e democratas nos EUA

7 de outubro de 2021
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Pela primeira vez nos últimos dias, todos os principais mercados do exterior operam em alta, incluindo os já encerrados mercados asiáticos, os futuros de ações dos EUA e os recém abertos mercados da Europa, todos impulsionadas pelo progresso no impasse do teto da dívida em Washington e uma recuperação nas ações de tecnologia chinesas, que reabrem suas operações nesta sexta-feira.

O índice MSCI Inc. de ações da Ásia-Pacífico ilustrou bem esta mudança de perspectiva ao subir pela primeira sessão em cinco.

A oferta da Rússia para aliviar a crise energética da Europa e os planos do presidente Joe Biden de se encontrar virtualmente com o presidente chinês Xi Jinping também ajudaram a trazer o otimismo de volta aos mercados, assim como o estudo do Banco Central Europeu de um novo programa de compra de títulos para evitar qualquer turbulência no mercado quando as compras emergenciais forem finalmente suspensas.

Os investidores continuam a pesar a recuperação econômica contra os riscos de inflação, provocados pelo recente salto nos custos de energia. O payroll de amanha pode “pavimentar” as previsões de uma redução no estímulo do Federal Reserve a partir do próximo mês.

Na frente geopolítica, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, criticou as recentes manobras militares da China em torno de Taiwan. Pressionado sobre os problemas financeiros do desenvolvedor imobiliário China Evergrande Group, Blinken disse que os EUA esperam que a China “aja com responsabilidade e lide com eficácia contra quaisquer desafios”.

O petróleo bruto recuou de sua maior alta de sete anos, em parte devido ao aumento dos estoques dos EUA. Entre criptomoedas, o Bitcoin oscilou entre $ 54.000 e $ 55.000.

Na política, os diretórios nacionais do DEM e do PSL decidiram nesta quarta-feira, 6, aprovar a fusão entre as duas legendas. O novo partido, que vai se chamar União Brasil, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário.

Será a primeira vez, em 20 anos, que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

O presidente da legenda será o atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. Para ser oficializada, a criação do União Brasil ainda precisa do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da fusão é que o tribunal dê a permissão até fevereiro do ano que vem, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022.

Fonte: Morning Call XP

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