Após um conturbadíssimo início de semana, as bolsas mundiais ensaiam uma recuperação neste terça-feira (21/09), enquanto os investidores avaliam os riscos da repressão da China no setor imobiliário, no aguardo da reunião do Federal Reserve desta semana.
O índice Stoxx Europe 600 avançou 0,6% na abertura, se recuperando de sua maior queda em dois meses. Os futuros dos EUA também avançam, sugerindo alguma melhora no sentimento, após o S&P 500 registrar sua maior queda desde maio.
Na China, os mercados reabrem apenas na quarta-feira (22/09) e as preocupações em relação à crise da Evergrande permanecem depois que a S&P Global Ratings confirmou que a companhia está à beira do default.
Além das preocupações com a capacidade de Evergrande de pagar US $ 300 bilhões em dívidas, a reunião do Federal Reserve na quarta-feira também se encontra no radar: espera-se que os formuladores de políticas comecem a estabelecer as bases para o início da redução dos estímulos.
A turbulência no setor imobiliário da China – parte da repressão mais ampla do presidente Xi Jinping às indústrias privadas sob sua iniciativa de “prosperidade comum” para reduzir a desigualdade – está aumentando os riscos para os investidores, incluindo ainda, avaliações de ações esticadas e uma reabertura econômica mais lenta devido à variante delta, tudo isso em meio a pressões de preços alimentadas pelas commodities.