Palavra do Presidente
Quais serão os reais interesses dos postulantes ao poder? Seria transformar nosso País em um ambiente favorável ao desenvolvimento, a geração de renda e empregos?
Transformá-lo em um destacado País em educação, saúde, segurança e onde as riquezas naturais possam ser melhor aproveitadas? Ainda, ser exemplo em comunicação, transparência e gestão para que o Brasil maximize oportunidades a seu povo?
Nos discursos de prolixos oradores ouvimos planos e projetos para a construção de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para todos os indivíduos.
Não foram poucas as vezes que presenciamos demagogos defenderem a democracia, onde cidadãos deveriam participar igualmente na proposta, (direta ou por representantes) no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governança – através de eleições- e posteriormente, de maneira ardilosa, elaboram estratégias, verdadeiras armadilhas para desestabilizarem instituições e lideranças legalmente postas.
O contraditório quando fundamentado e de propósito resolutivo, agrega valores com a pauta em discussão ou deliberação. Contudo o espírito contraditório é característica de desprovidos de conhecimento e raivosos. Os polemistas e contraditores que proliferam como erva daninha nos meios políticos e de comunicação são agentes nocivos ao desenvolvimento, serenidade e da paz; difusores e fomentadores da discórdia. Tudo por um propósito do poder tomado, não conquistado.
A história inglesa nos conta que a Carta Magna estabeleceu de que o rei deveria seguir uma legislação e não poderia, doravante, reinar como queria ou gostaria. Foi um dos primeiros documentos a conceder direitos aos cidadãos.
Estamos presenciando interpretações equivocadas de nossa Carta Magna. E isto acontece quando a amplitude das convenções deixa de ser diligenciada.
Interferências sem necessidade e importância, urgências preteridas, por pautas de apequenada relevância. As grandes pautas: reforma administrativa, tributária, trabalhista, orçamentária, reforma política e outras tantas prioridades, deixadas de lado.
Ao invés disto, decisões de vetos a nomeação de cargos, fracionamento e tolhimento de poderes constituídos por sufrágio, pelo direito a aulas presenciais, uma CPI com evidente motivação política. Contudo uma oportunidade ao jornalismo sensacionalista e militante.
Acusações continuadas, sem embasamento legal, tentam desestabilizar a autoridade máxima do país. A todo momento, desrespeitosos predicados, imputam impropérios de toda a ordem, os quais tem o único objetivo de desestabilizar a liderança, gerar insegurança, difundir o medo aos brasileiros e a tomada do poder.
Diz o ditado de que o Rei das Selvas morto até as lebres o molestam. Porém, não convém a tolerância continuada à um homem valoroso. Que a prudência e a inteligência guiem os caminhos de nossa nação, para que os nervos e músculos agüentem tamanhos equívocos relacionados a nossa Constituição Federal.
Vitor Augusto Koch
Presidente da FCDL-RS