FCDL-RS pede ao governador que o comércio possa atuar nas regiões de bandeira preta

22 de fevereiro de 2021
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Presidente Vitor Augusto Koch enfatiza que um novo fechamento vai agravar os prejuízos que os lojistas enfrentam há quase um ano

 

Em contato com o governador Eduardo Leite, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, externou a preocupação dos varejistas gaúchos com a nova classificação do modelo de distanciamento controlado, que estabeleceu a bandeira preta em 11 regiões do Estado.

 

O presidente da FCDL-RS solicitou ao governador a possibilidade do comércio considerado não essencial poder continuar exercendo suas atividades, mesmo nas regiões classificadas com bandeira preta.

 

– O comércio não é o local onde acontece a disseminação da Covid-19. Desde o início da pandemia, em março de 2020, os lojistas cumprem todos os protocolos determinados pelas autoridades de saúde, como o uso da máscara, a disponibilização de álcool em gel e o distanciamento físico dentro de cada estabelecimento. Um novo fechamento das lojas neste momento vai aumentar os já intensos prejuízos que o varejo gaúcho enfrenta há quase um ano – destaca Vitor Augusto Koch.

 

Na avaliação do presidente da FCDL-RS, a impossibilidade do comércio exercer sua atividade por um longo período em 2020 foi a causa do fechamento definitivo de 9 mil estabelecimentos comerciais no último ano. Além disso, foram extintos milhares de postos de trabalho no setor varejista, agravando um quadro social e econômico que já era extremamente preocupante antes mesmo da pandemia.

 

– Lembramos ao governador que as lojas que fecharam suas portas foram especialmente aquelas de sustento familiar, cujos ex-proprietários não possuem capital para recomeçar após a falência. E essa situação pode se agravar, ainda mais, caso o nosso pedido não seja atendido pelo Chefe do Executivo Estadual – enfatiza Vitor Augusto Koch.

 

Por fim, o presidente salientou que é fundamental preservar a saúde e, também, as condições operacionais de quem gera emprego e renda. Se isso não for feito, a recuperação econômica e social do Rio Grande do Sul será muito mais árdua e demorada do que no restante do Brasil e no Mundo.

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