Palavra do Presidente
Esta é uma semana histórica no Rio Grande do Sul. Além das celebrações dos 185 anos do início da Revolução Farroupilha, teremos na Assembleia Legislativa uma votação que pode determinar como será o futuro dos gaúchos.
Caso a reforma tributária encaminhada pelo Governo do Estado ao parlamento seja aprovada, serão mais impostos a pagar, redução de investimentos e empobrecimento social e econômico.
A sociedade gaúcha, os empreendedores, as empresas, enfim, todo o contexto que produz, que gera emprego e renda no Rio Grande do Sul não desejam que a reforma, nos moldes em que se encontra, seja aprovada pelos nossos deputados.
Isso representaria o aumento de impostos como ICMS e IPVA, entre outros, além de fomentar a fuga de investimentos do Estado para outras unidades federativas, algo que têm sido uma constante ao longo dos últimos anos.
Este 2020 já trouxe um elemento que comprometeu, de forma quase caótica, a economia do Rio Grande do Sul.
As equivocadas restrições, por longo período, das atividades econômicas como forma de combater a pandemia da Covid-19, produziram um cenário extremamente negativo, com centenas de empresas fechando suas portas e mais de 150 mil postos de trabalho sendo extintos no nosso estado. E isto tudo, apenas no período entre janeiro e agosto deste ano.
Então, quando os gaúchos, ainda que de forma lenta e gradual, tentam se recuperar desse baque terrível, não é possível que venham a conviver com o aumento da carga tributária estadual.
Não é aceitável que a população e as empresas empobreçam e o governo estadual siga elevando impostos. O tão propagado equilíbrio das contas fiscais jamais será obtido através da majoração de alíquotas.
É público e notório que são necessárias medidas muito mais contundentes para que a máquina estatal gaúcha funcione de maneira adequada aos anseios de todos os gaúchos.
Os altíssimos impostos que pagamos dia após dia não se refletem, de forma alguma, na qualidade do serviços que o Estado presta aos cidadãos gaúchos.
Outra vez, ressaltamos que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul não pode aprovar a reforma tributária.
Que os deputados estaduais se lembrem, na hora de votar, das nossas mais caras tradições de garra, luta e amor por estes pagos.
Que mostrem valor e constância em mais esse embate que será decisivo para o futuro dos gaúchos, votando contra o projeto.
O caminho que todos os gaúchos querem trilhar é o da prosperidade e da felicidade e não do empobrecimento e da tristeza.
Vitor Augusto Koch
Presidente da FCDL-RS